segunda-feira, 25 de julho de 2011

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Sábado de cinzas, domingo da paixão; me debelei no final de semana. Eu não soube sofrer a morte de Amy Winehouse e acompanhei à distância os casamentos em Nova York. A sensação é de deslocamento, de não ser fisgado pela bossa que a todos açoda. O trocadilho é involuntário, mas sou gago pra cantar Gaga. Qualquer dancinha de boate me faz o sujeito mais estranho da face da pista. A vantagem que sinto em Amy é a fidelidade ao destino sem evitação de infortúnios. Cheiro os meus problemas. Chafurdo a minha lama. A diferença é que morro anônimo aos noventa. Não sou de lançar tendência. Alexander McQueen é. Sou cheio de dizer não. 'Não' não basta. Tem que dizer "não, não, não". Não é do meu temperamento desbaratar palavras com angústias, essas que, com tensão... disse anteontem Beauvoir, na página vinte e dois que estava no livro sobre a mesa empoeirada na fazenda: “a angústia e a tensão da existência autenticamente assumida”. É isso que eu acho, é isso que eu tento para mim. Troquei o certo na mão pelo pássaro duvidoso voando. “Não se sabe muito precisamente o que significa a palavra felicidade”. Só vejo relevo mercantil para querê-la. Depressão também é produto, induz ao consumo. Escolha qual a dose indefectível pra sua garganta enquanto eu postergo a atitude existencial na tentativa falível de um clímax aqui no blog.
Enquanto você também não vai de vez como um Heath Leadger nu com mãos no bolso, volte sempre!

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